segunda-feira, 2 de novembro de 2015

    Gosto de pensar-me
    Ler-me por dentro
    Analisar o que sou, o que penso...
    Sou pouca coisa...
    Algumas qualidades e uma montanha de defeitos......
    Penso-me junto de quem me ama
    Sinto-me mesmo que não me sintam
    Gosto de amar quem amo
    Amo os defeitos e as qualidades
    Penso-me e penso-te
    E neste tão grande pensar
    Aprisiono o meu coração para não me influenciar...
    Se me pensas...pensa-me num todo...
    Os defeitos fazem parte de mim...
    Leio-me, apago-me, neste livro imenso da vida...
    Não consigo apagar todos os defeitos...
    Penso-me e faço o que acho certo...
    Mesmo que nem sempre seja...
    Vês-me e pensas-me como me sentes!
    (Cris Anvago)
    Não me perguntes porque sigo por esses caminhos com menos flores e mais espinhos. A firmeza dos meus passos dão-me a segurança que preciso para alcançar os objectivos a que me proponho.
    Não me perguntes porque escolho assim os caminhos se existem atalhos que vão dar ao mesmo lugar.
    Deixa-me escolhe-los, errar e aprender!
    Lutar e vencer!
    Não me perguntes porque luto tanto, porque acredito tanto....
    Não sei viver de outra maneira. Gosto de obstáculos e barreiras para sentir que tenho força e asas, para me sentir uma verdadeira guerreira.
    Gosto de desafios, daqueles em que o sangue pulsa nas veias na incerteza da vitória!
    Gosto de caminhar pelas pedras, escorregar e voltar a levantar-me mais forte e determinada!
    Sei que existem estradas, mas prefiro os caminhos onde cheira a relva acabada de cortar.
    Na minha caminhada existem sempre flores, o que eu preciso sempre é de acreditar em mim!
    (Cris Anvago)

    Abstractos são os corpos unidos
    Na tela branca.
    Onde as cores
    Em desalinho se misturam
    Na beleza das sensações...
    Dos toques que despertam.
    Na tela o brilho do prazer
    Pintura que não se entende
    Apenas se sente
    Vive-se!
    Abstractos momentos
    Gritos sem sentido
    No eco da noite que se cala.
    Dois corpos que se embalam
    No delírio do vulcão
    Chama que incendeia
    Na madrugada que observa calada
    Os momentos extasiantes
    Doce loucura de quem se ama!
    (Cris Anvago)
Os passos apressados
 Na noite sombria, escura e fria
 Objectivos definidos na mente
 De que quer sobreviver
 Antes do nascer do dia
 A sorte está no final da rua
 No edifício iluminado
 Que promete sorte 
 A todos que pensam que têm a vida sombria
 E, as máquinas serpenteiam
 Figuras que se querem repetir
 Para ganhar ou perder
 No jogo que se diz de azar
 A sorte não está ao alcance de qualquer um
 Apesar de se acreditar
 De, freneticamente se jogar
 Na sala onde as luzes são brilhantes
 No cigarro que se apaga 
 Ao mesmo tempo que a confiança
 Jogar e perder
 Jogar e ganhar
 Uma vezes bem, 
 Outras vezes mal
 Gargalhada ou desânimo
 Na sala iluminada e cheia de gente
 Jogo de sorte ou azar
 No casino da vida!
 (Cris Anvago)
    Quero-te
    No início de tudo
    Sempre que “o tudo” é muito
    No coração que se eleva
    Na voz que se entranha na pele

    ...
    Quero-te
    No nada que existe lá fora
    Dentro do pensamento o sonho
    Do que é belo e duradouro
    No momento que vale por uma vida

    Quero-te
    Em todas as noites
    Todos os momentos
    Os lábios pedem os teus
    As mãos não sabem dizer adeus
    É sempre um até já
    No momento que aconteceu e vai acontecer
    No momento que não é só meu
    No momento em que somos nós!

    Quero-te
    Nos instantes, em que, mesmo que não oiças
    Grita a minha voz!
    (Cris Anvago)