Nem sempre te espero,
nem sempre me quero,
Quantas vezes amenizo as manhãs
Nos teus lábios que sabem a romãs
A tua face corada, pelo sol que agora se vai
O teu sorriso, sem precisar de motivo
beija um sorriso meu, meu olhar cativo
no teu olhar que voa, no meu sonho,
num céu azul mar, pousa no meu altivo olhar
Quantas vezes te espero
Quantas vezes te quero
Nas tardes de inverno, nasce o sol no teu corpo
espero paciente pelo abraço que me aconchega
Cavalgas nos prados verdejantes,
sorris, quando dizem que somos amantes.
Agasalhas o poema que nasce em ti e a mim chega,
não por palavras ocas, mas por gestos cintilantes
Tantas vezes me afogo sem mar,
só com a ondulação do teu olhar
Sempre te espero
Sempre te quero
Cris Anvago