É com muita honra e felicidade que participo nesta antologia!! VOU ESTAR PRESENTE!!! (Bilhetes já á venda)
Cada pessoa é única, cada pessoa tem a sua história, sou boa ouvinte de histórias. O ser humano é interessante: tem talento! Não existem minorias Existem pessoas com pensamentos e maneiras de encarar a vida diferente. Pode ser saudável ser diferente.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
Eu sou a desordem
Dos pensamentos que querem ser perfeitos
Dos sorrisos que querem parecer simpáticos
Eu sou a desordem...
Na ordem que não existe!
Sou o animal perdido na rua
O mendigo que estende a mão
O dador de sangue
O bombeiro que corre para um fogo sem solução.
Dos pensamentos que querem ser perfeitos
Dos sorrisos que querem parecer simpáticos
Eu sou a desordem...
Na ordem que não existe!
Sou o animal perdido na rua
O mendigo que estende a mão
O dador de sangue
O bombeiro que corre para um fogo sem solução.
Eu sou a desordem
No sangue que é todo vermelho
Sou as veias dilatadas
Nos gritos que não saem!
Eu sou a desordem
Nos lençóis bem esticados, passados
Perfumados com alfazema
Sou a erva daninha que amarrota
Teorias e problemas
Eu sou a desordem
Nas palavras que correm
Querem ser verso ou poema
São textos apenas
Desvanecem no papel branco
Onde descansam desordenadamente
Na ordem que eu não lhes dou
Eu sou a desordem
Naquilo que faço
No silêncio do suspiro
Que me acorda os segredos
Na paixão, no desejo, no amor…
Sou a desordem
Dos beijos entrelaçados
Nos corpos suados
Sou a desordem na noite
Em que as estrelas não se fixam no céu
Caem nos corpos apaixonados
Iluminam mãos que se procuram
Eu sou assim
Com toda esta desordem que vive em mim!
(Cris Anvago)
No sangue que é todo vermelho
Sou as veias dilatadas
Nos gritos que não saem!
Eu sou a desordem
Nos lençóis bem esticados, passados
Perfumados com alfazema
Sou a erva daninha que amarrota
Teorias e problemas
Eu sou a desordem
Nas palavras que correm
Querem ser verso ou poema
São textos apenas
Desvanecem no papel branco
Onde descansam desordenadamente
Na ordem que eu não lhes dou
Eu sou a desordem
Naquilo que faço
No silêncio do suspiro
Que me acorda os segredos
Na paixão, no desejo, no amor…
Sou a desordem
Dos beijos entrelaçados
Nos corpos suados
Sou a desordem na noite
Em que as estrelas não se fixam no céu
Caem nos corpos apaixonados
Iluminam mãos que se procuram
Eu sou assim
Com toda esta desordem que vive em mim!
(Cris Anvago)
ESPINHOS NO CAMINHO
Nem tudo são rectas
Nem tudo são metas
Nem tudo são glórias...
Nem tudo são metas
Nem tudo são glórias...
Por vezes são projectos
Objectos que surgem
Vida que se anima
Por vezes são sonhos
São curvas apertadas
Difíceis de contornar
Às vezes é a vontade
A voz que quer sair
A mão que quer moldar
Uma nova vida
Sem monotonia
Injustiças ou tabus
Por vezes são nós
Na garganta que se cala
Na língua que se enrola
Aprisiona as palavras
Não as deixa deslizar
E nesses momentos existe
A mudez do pensamento
Que, mesmo com cheiros e cores
Não se agiliza e não corre
Por vezes a vontade morre
Mesmo antes da primeira curva
Por medo de contorná-la
A ameaça do fracasso
Paralisa cérebro e pés
Caem corações fechados
Nem tudo são glórias
Mas ainda existem vitórias
Que nos fazem gritar e brindar
Com alegria e vontade
Quando o sonho é maior
E a vontade não se acobarda
A garganta nem sempre fica apertada
E deixa que se solte o grito
Da vitória
Por vezes as curvas são esticadas
As barreiras ultrapassadas
E sim!
Existem rosas sem espinhos
Só é preciso ser persistente
Para encontra-las!
(Cris Anvago)
Objectos que surgem
Vida que se anima
Por vezes são sonhos
São curvas apertadas
Difíceis de contornar
Às vezes é a vontade
A voz que quer sair
A mão que quer moldar
Uma nova vida
Sem monotonia
Injustiças ou tabus
Por vezes são nós
Na garganta que se cala
Na língua que se enrola
Aprisiona as palavras
Não as deixa deslizar
E nesses momentos existe
A mudez do pensamento
Que, mesmo com cheiros e cores
Não se agiliza e não corre
Por vezes a vontade morre
Mesmo antes da primeira curva
Por medo de contorná-la
A ameaça do fracasso
Paralisa cérebro e pés
Caem corações fechados
Nem tudo são glórias
Mas ainda existem vitórias
Que nos fazem gritar e brindar
Com alegria e vontade
Quando o sonho é maior
E a vontade não se acobarda
A garganta nem sempre fica apertada
E deixa que se solte o grito
Da vitória
Por vezes as curvas são esticadas
As barreiras ultrapassadas
E sim!
Existem rosas sem espinhos
Só é preciso ser persistente
Para encontra-las!
(Cris Anvago)
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
SAL DE MAR
O mar é salgado sem saber
Lágrima que escorre sem tempo
No tempo que teima em correr
De lágrima passa a lamento
A voz embargada acaba por ceder
Ao grito, que já não é sofrimento
É canto; que se espalha no vento
Pleno de força, pronto para viver!
E, o mar continua fresco e ondulante
Despertando o profundo desejo
Na mente do pensador, poeta e amante
Na concha a pérola pede o beijo
Na língua que se move inconstante
No abraço do corpo delirante!
(Cris Anvago)
Lágrima que escorre sem tempo
No tempo que teima em correr
De lágrima passa a lamento
A voz embargada acaba por ceder
Ao grito, que já não é sofrimento
É canto; que se espalha no vento
Pleno de força, pronto para viver!
E, o mar continua fresco e ondulante
Despertando o profundo desejo
Na mente do pensador, poeta e amante
Na concha a pérola pede o beijo
Na língua que se move inconstante
No abraço do corpo delirante!
(Cris Anvago)
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
O OUTRO LADO
Privei os meus sentidos
Das horas exteriores de mim
Foquei-me no meu relógio...
Sem ponteiros
Que não corre
Nem me acorda
Desmaiei por instantes
E reencontrei-me
Dentro dos meus pensamentos
Navegavam
Soltavam-se
Sem leis
Sem amarras
Tão rápidos
Impossível acompanhá-los
Eram luz!
Cegavam o meu raciocínio
Adormecida nas palavras
Silenciada no momento sem tempo
Foquei-me no meu relógio...
Sem ponteiros
Que não corre
Nem me acorda
Desmaiei por instantes
E reencontrei-me
Dentro dos meus pensamentos
Navegavam
Soltavam-se
Sem leis
Sem amarras
Tão rápidos
Impossível acompanhá-los
Eram luz!
Cegavam o meu raciocínio
Adormecida nas palavras
Silenciada no momento sem tempo
Descobri-me
Mais um pouco…
(Cris Anvago)
Mais um pouco…
(Cris Anvago)
INFINITO PESADELO
Olho para além do infinito
Onde o nada pode ser tudo
E o tudo se pode transformar em nada...
Caem meteoritos
Nascem flores
Génios adormecidos
Nas lâmpadas que ninguém vê
Com os olhos fechados
Vejo todo o universo
Com as suas estrelas
Maiores que a lua
Toco o sol e não me queimo
Sou insensível á dor
Consigo planar pela lua
Não me parece tão bela
Deixo-me cair numa nuvem
Que parece confortável
Atravesso-a como se fosse um fantasma
E caio no nada, como se fosse feita de chumbo
Sou um meteorito que se despenha
Num qualquer planeta perdido
Onde não existem olhares nem sorrisos
Aridez que me envolve
Rolam as lágrimas
Salgadas e mais pesadas que o tempo
Sim! O tempo que não existe
Para lá do infinito
Nem eu sei o que vejo!
Acordo do pesadelo que teima em pesar
Nas minhas pálpebras meio cerradas
Faço um esforço, olho para o lado
Felizmente estou em terreno firme
No meio do tudo
Ao teu lado meu amor
(Cris Anvago)
Onde o nada pode ser tudo
E o tudo se pode transformar em nada...
Caem meteoritos
Nascem flores
Génios adormecidos
Nas lâmpadas que ninguém vê
Com os olhos fechados
Vejo todo o universo
Com as suas estrelas
Maiores que a lua
Toco o sol e não me queimo
Sou insensível á dor
Consigo planar pela lua
Não me parece tão bela
Deixo-me cair numa nuvem
Que parece confortável
Atravesso-a como se fosse um fantasma
E caio no nada, como se fosse feita de chumbo
Sou um meteorito que se despenha
Num qualquer planeta perdido
Onde não existem olhares nem sorrisos
Aridez que me envolve
Rolam as lágrimas
Salgadas e mais pesadas que o tempo
Sim! O tempo que não existe
Para lá do infinito
Nem eu sei o que vejo!
Acordo do pesadelo que teima em pesar
Nas minhas pálpebras meio cerradas
Faço um esforço, olho para o lado
Felizmente estou em terreno firme
No meio do tudo
Ao teu lado meu amor
(Cris Anvago)
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Quando não existem sonhos
Tudo está vazio e sombrio
Onde fica a vida?
Onde se encaixa o entusiasmo?
Os balões coloridos desaparecem...
No céu sem estrelas e sem lua
Se não existem sonhos realizáveis
A realidade fica sem esperança?
A vista quer ver a bela paisagem
Mas por muito que os olhos se abram
Não existem cores alcançáveis
Quando tudo está cinzento
Onde se escondem as cores?
Quando não existem sonhos
Força e entusiasmo para os realizar
A mente fica sombria, árida...
Tudo é muito mais difícil…
(Cris Anvago)
Tudo está vazio e sombrio
Onde fica a vida?
Onde se encaixa o entusiasmo?
Os balões coloridos desaparecem...
No céu sem estrelas e sem lua
Se não existem sonhos realizáveis
A realidade fica sem esperança?
A vista quer ver a bela paisagem
Mas por muito que os olhos se abram
Não existem cores alcançáveis
Quando tudo está cinzento
Onde se escondem as cores?
Quando não existem sonhos
Força e entusiasmo para os realizar
A mente fica sombria, árida...
Tudo é muito mais difícil…
(Cris Anvago)
Que chovam abraços
No meu corpo cansado
Triste e desanimado
Nesta vida tão injusta
Que chovam abraços...
Para que eu rejuvenesça
E esqueça as lágrimas
Aninha o teu sorriso no meu
Para que possa sorrir contigo
Vem para perto do meu olhar
Que não escuta o teu
Olha-me bem de perto
Beija-me e aperta-me nos teus braços
Ama-me num só beijo….
(Cris Anvago)
No meu corpo cansado
Triste e desanimado
Nesta vida tão injusta
Que chovam abraços...
Para que eu rejuvenesça
E esqueça as lágrimas
Aninha o teu sorriso no meu
Para que possa sorrir contigo
Vem para perto do meu olhar
Que não escuta o teu
Olha-me bem de perto
Beija-me e aperta-me nos teus braços
Ama-me num só beijo….
(Cris Anvago)
Subscrever:
Mensagens (Atom)