Eu sou a desordem
Dos pensamentos que querem ser perfeitos
Dos sorrisos que querem parecer simpáticos
Eu sou a desordem...
Na ordem que não existe!
Sou o animal perdido na rua
O mendigo que estende a mão
O dador de sangue
O bombeiro que corre para um fogo sem solução.
Dos pensamentos que querem ser perfeitos
Dos sorrisos que querem parecer simpáticos
Eu sou a desordem...
Na ordem que não existe!
Sou o animal perdido na rua
O mendigo que estende a mão
O dador de sangue
O bombeiro que corre para um fogo sem solução.
Eu sou a desordem
No sangue que é todo vermelho
Sou as veias dilatadas
Nos gritos que não saem!
Eu sou a desordem
Nos lençóis bem esticados, passados
Perfumados com alfazema
Sou a erva daninha que amarrota
Teorias e problemas
Eu sou a desordem
Nas palavras que correm
Querem ser verso ou poema
São textos apenas
Desvanecem no papel branco
Onde descansam desordenadamente
Na ordem que eu não lhes dou
Eu sou a desordem
Naquilo que faço
No silêncio do suspiro
Que me acorda os segredos
Na paixão, no desejo, no amor…
Sou a desordem
Dos beijos entrelaçados
Nos corpos suados
Sou a desordem na noite
Em que as estrelas não se fixam no céu
Caem nos corpos apaixonados
Iluminam mãos que se procuram
Eu sou assim
Com toda esta desordem que vive em mim!
(Cris Anvago)
No sangue que é todo vermelho
Sou as veias dilatadas
Nos gritos que não saem!
Eu sou a desordem
Nos lençóis bem esticados, passados
Perfumados com alfazema
Sou a erva daninha que amarrota
Teorias e problemas
Eu sou a desordem
Nas palavras que correm
Querem ser verso ou poema
São textos apenas
Desvanecem no papel branco
Onde descansam desordenadamente
Na ordem que eu não lhes dou
Eu sou a desordem
Naquilo que faço
No silêncio do suspiro
Que me acorda os segredos
Na paixão, no desejo, no amor…
Sou a desordem
Dos beijos entrelaçados
Nos corpos suados
Sou a desordem na noite
Em que as estrelas não se fixam no céu
Caem nos corpos apaixonados
Iluminam mãos que se procuram
Eu sou assim
Com toda esta desordem que vive em mim!
(Cris Anvago)
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