quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Se só consegues ver metade de mim…não inventes a outra metade…descobre!...(Cris Anvago)
Sente os meus silêncios
Mais que as minhas palavras…

Sente-me….

Cris Anvago
Um rio
Uma ponte
Noite
Nevoeiro
Evapora-se
A silhueta
No caminho
Desaparece…
Um rio
Olhar perdido
Vazio
Uma ponte sem destino definido…

Cris Anvago
A palavra adeus
Algo que não se diz
De ânimo leve
Depois do beijo
O desejo que cresce
Um bom dia que se deseja
Na noite bela e quente
A palavra que apetece
Olá meu amor
………..
Olá meu amor
A palavra que apetece
Na noite bela e quente
Um bom dia que se deseja
Depois do beijo
De ânimo leve
Algo que não se diz
A palavra adeus

(Cris Anvago)
Não quero nada de quem nada me diz, quero tudo de quem vive em mim!
Vives em mim!

Cris Anvago

GESTOS NOS MOMENTOS

Guardo-te nas palavras que nunca disse
Nos gestos que não saíram do meu corpo
Agarra os meus silêncios
Tenho no corpo o teu mundo
As ideias correm e atropelam-se
Agora, neste instante
Agarram-se e colam-se ao teu nome
Cola o meu sonho ao teu
Num mundo só nosso e navega
Amanhã é um novo nascer
Uma chama que quero acender
Existem momentos que não voltam
A vida é feita de novos momentos
Sempre novos beijos
E abraços renovados
Nos corpos que flutuam no mar
Caminhos paralelos
Sombras que se completam
Não existe poesia que descreva
O sentir, o prazer, o viver!
As palavras escorrem no tempo
E o tempo desfaz-se
Nos momentos vividos
Nos sonhos já sonhados
Infinito o desejo
No deserto do meu ser!
Novos momentos nascem a cada instante de nós…

Cris Anvago

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Quando as palavras não são ditas
E os gestos se calam…
Existe o depois?

(Cris Anvago)

CONFISSÃO

Confesso que na minha inconstância
Entre o sorriso e a lágrima
As banalidades são o exagero do nada
Posso fechar a porta para o desgosto
A janela está aberta para a alegria
E, na inconstância vivo ao rubro
Perder-me na orientação desorientada
Que me envolve
Na paixão que sempre me veste
E sou suave e intensa
Sou mistério e presença
Danço nas sílabas que esvoaçam
Nos meus lábios não existe mordaça!
Falo o que sinto
Vivo na minha realidade vestida de sonho
E escrevo o que a pele fala
O gesto não mente
Sou difícil de perceber
Na inconstância do meu ser
Gosto de sorrir
Beijar o teu segredo
Ando de mãos dadas com o medo
Aquele que nem conheço
Mas que me amedronta
Sou sol, palavra e dança
Quente, corpo que balança
E, o meu abraço veste o teu corpo
De loucura posso vestir-me
Dispo-me na paixão que existe em ti.

Cris Anvago