domingo, 12 de julho de 2015

TERNURA FLOR DE TI

    Se a ternura tocar no ventre da solidão
    As palavras serão mais meigas
    Tudo será mais brilhante...
    Se a ternura sorrir
    Nos teus olhos tristes
    Sentirás alegria
    Na vida de cada dia
    A ternura é toque
    Na memória que se esvai
    No rio que corre
    Afaga o teu mar
    É onda que se expande
    No teu caminhar
    Realização do teu sonho
    De viver e sonhar
    Se a ternura te envolver
    Sorrirás
    Sorriso franco e descontraído
    A escuridão desaparece
    E o teu mundo ficará muito mais colorido
    A ternura ficará nos teus lábios
    Como um beijo doce e sereno
    Diferente da solidão
    Seca e que sabe a veneno
    Que te destrói aos poucos
    Sem saberes o porquê
    A ternura se for tua companhia
    Apreciarás na pele e no pensamento
    A paz, beleza e harmonia
    Que existe ao teu redor
    E dentro de ti
    Nascerá uma flor
    (Cris Anvago)
    Foto de Cris Anvago.

O MEU NOME

    Não quero que digas o meu nome
    Quero que o sintas!
    Como as pedras emersas num riacho...
    Que corre desenfreado em dias de tempestade
    Sem nada ver, só sente que tem que chegar ao rio
    Para alcançar o mar
    Transformar o seu doce em salgado…
    Não quero que digas o meu nome
    Sente-o nas tuas veias
    Para poderes alcançar
    As ondas do louco mar…
    (Cris Anvago)
    O sonho é o casulo que se vai construindo
    A realidade nasce com a borboleta que voa livremente, colorida…
    (Cris Anvago)
    Se as minhas lágrimas rolarem
    Acarinha-me
    Lambe o sal que fica na minha pele
    Se os meus sorrisos
    Se transformarem em gargalhadas...
    Ri comigo como se estivesses numa montanha russa
    Se os meus lábios beijarem os teus
    Oferece-me os teus desejos
    Serão nossos…
    (Cris Anvago)
    Tu és
    As margens do meu rio
    As ondas que não deixam o meu mar morrer
    O sal que me adoça a pele
    O mel dos meus lábios...
    O brilho nos meus olhos
    Vejo através do teu olhar
    Navego no mar com que me presenteias

    Sou botão de rosa
    Que espera a água cristalina da tua boca
    Erva daninha
    E sei que sou louca
    Mas a minha loucura sem ti
    Seria depressão na minha voz
    Deserto
    Aridez

    Sou assim
    Tal e qual como me fiz
    Mas em cada dia
    Renasço em ti
    Sou inspiração
    Dança
    Sinfonia

    E escrevo para ti
    Nas palavras que desconheço
    Componho a mais bela canção
    Não me reconheço

    Sou anjo sem asas
    Flutuo sem sair do chão
    Sou louca na realidade
    Que ultrapassa a minha imaginação
    (Cris Anvago)