segunda-feira, 17 de agosto de 2015

SAL DE MAR

O mar é salgado sem saber
Lágrima que escorre sem tempo
No tempo que teima em correr
De lágrima passa a lamento


A voz embargada acaba por ceder
Ao grito, que já não é sofrimento
É canto; que se espalha no vento
Pleno de força, pronto para viver!

E, o mar continua fresco e ondulante
 Despertando o profundo desejo
 Na mente do pensador, poeta e amante

Na concha a pérola pede o beijo
Na língua que se move inconstante
No abraço do corpo delirante!
 (Cris Anvago)



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