O mar é salgado sem saber
Lágrima que escorre sem tempo
No tempo que teima em correr
De lágrima passa a lamento
A voz embargada acaba por ceder
Ao grito, que já não é sofrimento
É canto; que se espalha no vento
Pleno de força, pronto para viver!
E, o mar continua fresco e ondulante
Despertando o profundo desejo
Na mente do pensador, poeta e amante
Na concha a pérola pede o beijo
Na língua que se move inconstante
No abraço do corpo delirante!
(Cris Anvago)
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