terça-feira, 23 de junho de 2020

Ser cabeleireira é uma arte calculada, de improviso arriscado!
É saber decifrar os desejos de cada pessoa que se senta na cadeira e espera que o seu corte de cabelo seja exactamente aquilo com que sonhou, na maioria das vezes não sabe explicar.
É saber qual o penteado que mais favorece o rosto, a tinta que melhor fica perante o estilo de cada pessoa.
É adivinhar o sonho de cada pessoa e tentar, com dedicação, esforço, calma e amor, como um verdadeiro artista, em cada rosto fazer, com os diversos estilos de cabelos uma obra de arte que seja única.
Ser cabeleireira é tornar o seu trabalho melhor que a realidade sonhada por cada pessoa.
O maior prémio de uma cabeleireira é ver o brilho nos olhos e o sorriso no rosto, da pessoa que se levanta da cadeira, se mira ao espelho e se sente melhor consigo mesma.
Ser cabeleireira é, não cortar demais, não cortar de menos, cortar na medida certa; não pintar a cor semelhante ao que a cliente quer, mas ser exactamente a cor pretendida.
É ser paciente, ser experiente, um pouco de psicóloga, de conselheira, de amiga e responsável pela beleza do penteado, do corte, da cor.
Ser cabeleireira é uma arte difícil, é como ser escultora de uma figura viva!
Não existe margem para erro!
Um aplauso para todas as cabeleireiras, artistas deste país!
Cris Anvago



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