quinta-feira, 2 de julho de 2020

NADA É ETERNO

Na pele fica a infinita ternura
O gesto é fogo na manhã que nasce
Esvai-se no nevoeiro a palavra que magoa
A minha língua não teme naufragar na tua boca
Refrescas os meus sentidos
No sentir dos labirintos do meu ser
Sou o nada de tudo
Inteira no espaço que me envolve
Esvoacei pelas estrelas
Abracei a mais brilhante
Iluminei-me
Sou um ser viajante que sempre reclama por mais
Quero neve onde existe sol
Montanha onde existe mar
Quero que a natureza se contradiga
E me diga que sou louca por tanto amar…
Cris Anvago
02/07/2014

Sem comentários:

Enviar um comentário