HISTÓRIAS QUE ESCREVO
Comecei a escrever uma história de amor e ternura no teu corpo, mas o tempo é curto amor, a emoção ficou interrompida, o relógio não pára, corremos no tempo e vamos escrevendo a nossa vida.
Pedaços de momentos diferentes vividos, vidros que se quebram, sorrisos perdidos.
Pedaços de momentos diferentes vividos, vidros que se quebram, sorrisos perdidos.
Nos momentos somos nós, fora dos segundos estamos sós.
A vida corre e o amor que fazemos escorre nos minutos de prazer que vivemos.
A vida corre e o amor que fazemos escorre nos minutos de prazer que vivemos.
Gaivotas voam ao sabor do vento, trocam olhares. Cruzam momentos, escolhem os melhores ventos, abrem as asas e voam felizes.
E, nos momentos esquecidos de nós, o vento é agreste, a rosa torna-se silvestre, no árido deserto o meu corpo esperou pelo teu.
Os momentos transformaram-se em silêncios vividos, passados, alegremente sentidos.
E, nos momentos esquecidos de nós, o vento é agreste, a rosa torna-se silvestre, no árido deserto o meu corpo esperou pelo teu.
Os momentos transformaram-se em silêncios vividos, passados, alegremente sentidos.
Corações que riram, choraram e se abraçaram…
Comecei a escrever uma história de amor no teu corpo, mas, como pássaro livre que és, voaste antes do final.
Escolhem-se os céus, escolhem-se os gestos, encontram-se histórias noutros rostos, noutras palavras, sentires diferentes.
Não sou ninguém, sou toda a gente...
Não sou ninguém, sou toda a gente...
As histórias que começo nem sempre têm fim.
Vivo os momentos, revivo e renovo a cada gesto, cada olhar tem um significado para mim.
As feridas que ficam, no longo caminho que percorro, só eu as saro.
Os punhais ferem e fogem, o coração sangra e chora, mas a força sempre fica e regressa o sorriso.
Os punhais ferem e fogem, o coração sangra e chora, mas a força sempre fica e regressa o sorriso.
A ignorância do meu coração pede que ame sempre, cada vez mais, mesmo que o corpo , cansado dos segundos inacabados da minha história fiquem nos meus silêncios.
Sou ilusão, passagem, nesta longa viagem que só termina quando a minha alma se desprender de mim…
Cris Anvago
Cris Anvago
(28/03/2014)
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