Toco o teu corpo 
Arrepias
Do teu corpo nascem
As mais belas melodias...
(Cris Anvago)

Sempre espero por ti
Despida de tudo
Sei que me vais vestir
Com as tuas mãos de veludo
Carícias de seda
Recosto-me em ti
Os teus lábios sedentos
A minha boca beija
Húmidos os sentiresNo corpo apaixonado
Que tanto amor deseja
Quero tudo
Dou-te mais
Nos lençóis brancos
Amarrotados de prazeres
Sussurro-te sem sentido
Palavras quentes
Que arrepiam o teu ouvido
Entro em ti
Voz
Carícia
Beijo
Perdidos ficam os corpos
No amor e na delícia
De morangos vermelhos
Escorre o doce de ti
Corpos que cantam
Tremores nos joelhos
Amor tempestade
Calor que incendeia
Explosão!
Liberdade!
Amor...
(Cris Anvago)

É errado dizer tudo o que se sente
Se magoamos alguém 
Talvez seja melhor silenciar as palavras
Ou não...
Será correcto emudecer os sentimentos?
(Cris Anvago)

Comecei por pintar o teu corpo numa tela
Junto do meu...abraçados...
Quero mais!
Quero pintar o teu corpo no meu
Nas cores que te sinto
Nos tons derramados
Que transbordam... 
Inundam as minhas mãos
De cores intensasDesenhar os teus contornos nos meus
Pintar-te com cores gritantes
De prazeres incontroláveis
Que vestem o meu corpo
De paixão...Beijos quentes...céu azul
Braços entrelaçados
Que suavizam e avivam a tua cor
Dedos...estrelas do mar
Orgasmos em arco-iris
Sol...Chuva...Calor
Quero misturar
As nossas cores de amor..
(Cris Anvago)

Nos teus lábios o meu sorriso fica mais belo...(Cris Anvago)

Dou-te um abraço forte
Sinto o teu corpo mar
Ondas intensas
Paixão onde mergulho
Perco o fôlego
Encontro-me nos teus lábios
A vida em ondas
A tua !
Entro em tiAfago as tuas ondas
Que atravessam as minhas mãos
Sinto o sal
A minha língua
Saboreia-te
O teu amor fica em mim
Cheiro...cor...
Conchas de prazer
Estrelas do mar...
O teu corpo colado ao meu
O teu mar está em mim
Estou no teu oceano
Tremes nos meus braços
Vibro no mais íntimo de ti...
(Cris Anvago)

"Sunlit Reef" by Navarro Montllor
Oil, 80 x 40

Quando em mim
Se derrama o teu amor
Intenso e perfumado
No céu da paixão
Nasce uma linda flor
(Cris Anvago)

"Incident in heaven" by Alexei Antonov
oil painting, 2013

A noite ilumina o meu corpo...que se transforma em sol...ao sentir-te...(Cris Anvago)

O teu sabor na minha pele
O meu corpo mimado pelos teus carinhos
Descansa suavemente na cama
És recordação presente
O meu coração
Pelo teu sempre chama !
Vem...quero-te...amo-te...
Vem derreter a tua paixão
Na minha realidade delirante!
(Cris Anvago)

Morangos na tua boca
Sabor nos meus lábios
Melodia tão nossa
Balançamos
Sintonia de corpos
Abraço no coração
Vinho que escorre
Pelas gargantas secas
Dos gemidos calados
Dedos escondidos
Nas curvas dos desejos
Corpos suados
Que sabem a beijos
Bago de uva doce
Entre os nossos lábios
Olhar maroto
Sempre querer mais
Sabores
Paixão
Cores
Alegria e loucura
(Cris Anvago)

"The Lute" by Mark Pettit
Oil on Canvas, 22 x 32

No campo sem cor
Falta-me o teu sorriso
Os meus dedos em ti
Sonho...
Na multidão das ervas secas
Que rodeiam o meu corpo
Fecho os olhos
E sinto a tua pele
Oiço os teus suspiros
Prazer que me envolve
Só de pensar-te...
Tudo fica mais colorido...
(Cris Anvago)

by Yigal Ozeri
Untitled, Garden of the Gods, 2011
Oil on paper mounted on wood

Tudo o que queria da vida...
Que as pessoas que passam
E param para me conhecer
Convivem um pouco comigo
Seguem o seu caminho
Se recordem das gargalhadas
Esqueçam as lágrimas
Que com a minha insensibilidade
Derramaram...

Que as pessoas que ficam
Sintam o melhor de mim
Me compreendam
Sintam o meu amor
O meu carinho
Que desculpem os meus erros
Que aceitem os meus defeitos

Que leiam o que dizem os meus olhos
Que sintam os meus afagos
Que decifrem os meus silêncios

Sou exigente comigo 
Sou exigente contigo
Amo-te para além de mim
Nos pequenos detalhes

Saberás a verdade
Se te concentrares no que sou
Não no que aparento ser
Pareço ser forte
Sou frágil...
Segura...e não sou...

Sou tua
Só tu conseguirás ver-me
Completamente nua
Basta olhares
Com os olhos do teu coração
(Cris Anvago)

by Casey Baugh

Os meus dedos na tua pele macia
Sorris com ar maroto
Gostas e arrepias
Amo tocar-te
Sentir-te
Na ponta dos meus dedos
Percorro o teu prazer
Sinto que sou eu em ti
Visto-te com pequenas carícias
Estrelas nas pontas dos meus dedos
No teu céu azul
Ou será mar ?
Serei a onda ?
Sei que gosto de naufragar
Nos teus desejos mais íntimos
Penso-te
Toco-me
Sinto-te em mim
Minha loucura...
(Cris Anvago)

“Crepusculo” by Omar Ortiz
oleo sobre lino,140 x 180 cm, 2013

Esta noite deixaste-me só
Num silêncio que magoa
Onde o amor se esvai
Deixaste-me só
Na escuridão de mim
(Cris Anvago)

"Passage no2" by Mark Demsteader
oil on canvas, 43ins x 43ins.

Palavras
Fazem sangrar corações
Deixam corpos inertes
Palavras que ferem...
Matam por dentro...
(Cris Anvago)

Photo By © Wang Ling
http://fb.com/ArtPics.tv http://instagr.am/ArtPx

No silêncio que agora me envolve
A certeza de que me dei
Que fiquei em ti
Que chorei e ri
Amei-te
Amo-te nas palavras e nos silêncios
Se me entendes sabes como sou
Tranquilidade e explosão de sentimentos
Que derramo em ti
Quero-te...Amo-te...
Se não me sentes
Não faço parte da tua realidade
Dos sonhos reais que flutuam
Que transbordam do meu corpo
Que afagam o teu
Na imensidão das horas
Que se escoam apressadamente
O amor em sussurros
Que em que me sentes
Cascata de prazeres
Sempre tudo de mim no teu corpo
Sempre tu...no meu coração
(Cris Anvago)

"The new wine" by Serge Marshennikov
oil, 65x80cm, 2013

Saboreio-te
Nos pequenos detalhes
Plenos de amor
Sinto-te para além de mim
(Cris Anvago)

by Daniel Gerhartz

Assim me sentes
Assim eu sou
Danço nos sonhos
Da tua realidade
Acordo o teu corpo no meu
(Cris Anvago)

Escrevo-te palavras suaves
Para te explicar
O quanto o meu amor é intenso
Palavras que ficam comigo
Que não vais ler
Fazem parte do livro
Diário que é a minha vida
Palavras minhas
De amor desenhadas
Que pensam em ti
Que em mim vivem
(Cris Anvago)

Procuro na floresta
A magia do teu olhar
O som inesquecível do teu riso
Procuro-te na noite
Onde o frio não me prende
O medo foge 
Vou encontrar-te
E nesta floresta 
Sem pressa
Namorar-te
Prender-te nos meus sonhos...
(Cris Anvago)
Pintura: João Bello

Sinto-me transparente
Na presença do teu sorriso
Sinto-me quente
Quando os meus dedos
Levemente passeiam em ti
Levas-me os meus medos
Tranquilidade paira sobre mim
Tremes nos meus braços
Beijo-te intensamente
E em loucuras te enlaço
Só para ouvir o teu corpo
Que geme e dança
Nos meus dedos que em ti balançam
(Cris Anvago)

Dedos que são rosas
No corpo vestido de carícias
Pétalas suaves
Mãos que vagueiam
Sedosas e leves
Afagam e deliram
Pele quente
Arrepiada
Perfumada de paixão
Amor
Pétalas
Beijos
Delírios
Intensas loucuras
Que cheiram a rosas
Numa madrugada
Húmida e quente
Num bosque encantado
Onde os sonhos respiram
Os sons encantam
Os corpos suspiram
As coxas balançam
Amor
Suavidade
Sorrisos
Intensidade
Gemidos
Prazeres
Nossos
(Cris Anvago)

Amo-te
Na eternidade incontrolável de cada segundo...
Em que os meus olhos se perdem nos teus
(Cris Anvago)

Quero que todo o teu corpo se embale
Na inquietação dos meus desejos
Que consigas voar em pensamento
No momento em que as minhas mãos
Asas de sol 
Brisa igual ao vento
Te percorra em delírios
De paixão e alegria
Só os nossos corpos 
Suados
Os nossos olhos brilhantes
Até ao nascer do dia
Após uma noite de encantos
Em que nos deliciamos
Num amar intenso
De inconscientes e eternos amantes
(Cris Anvago)

As emoções não se medem
Os sentimentos não se pesam
Amor
Solidão
Saudade
Só se sentem
No corpo, coração, olhar
De quem sente...

Emoções confundem-se
Chora-se de amor
Chora-se de dor

Não se vê o que o outro sente
O riso pode ser alegria
Ou disfarçar uma tristeza
As emoções são complicadas
Individuais
Não se podem medir

Quantas vezes um olhar
Que parece de ódio
É um olhar de solidão
De pena de nós
De sofrimento...

Um rosto sem expressão
E não sabemos
O que está a sentir essa pessoa
Um olhar no vazio
Saudade? Preocupação?
Amor? Recordação?

Emoções e sentimentos
Infinitos
Nas mentes humanas
O coração sente
Mas nem sempre se vê

Frieza pode ser saudade
Dor...preocupação...

As emoções não se medem
Os sentimentos não se pesam

O que sentimos...
Nem sempre se vê...
O que falamos
Nem sempre é o que queremos dizer

Somos complexos demais
Ás vezes até para nós próprios...
(Cris Anvago)