segunda-feira, 24 de junho de 2013

Sempre espero por ti
Despida de tudo
Sei que me vais vestir
Com as tuas mãos de veludo
Carícias de seda
Recosto-me em ti
Os teus lábios sedentos
A minha boca beija
Húmidos os sentires
No corpo apaixonado
Que tanto amor deseja
Quero tudo
Dou-te mais
Nos lençóis brancos
Amarrotados de prazeres
Sussurro-te sem sentido
Palavras quentes
Que arrepiam o teu ouvido
Entro em ti
Voz
Carícia
Beijo
Perdidos ficam os corpos
No amor e na delícia
De morangos vermelhos
Escorre o doce de ti
Corpos que cantam
Tremores nos joelhos
Amor tempestade
Calor que incendeia
Explosão!
Liberdade!
Amor...
(Cris Anvago)

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