sábado, 21 de abril de 2012


Eras tu o sangue, desíria em flor
Minha eterna amante, distante amor
Não esqueci a tua pele, salgada
Nem o mar que nos traçou a estrada
Que é de ti doce miragem, no veleiro de ilusões
Solto em velas da memória, naveguei pra vida fora
... Pareço um mastro, das recordações

Eras terras, cinza, lava ardente, o fogo em mim
(Quero-te)
Ilha dos amores, sonho sem fim
Perguntei ao vento em que redes te prendeu
(Quero-te)
Não me respondeu, riu-se de mim

Eras manga cheia dos meus ideais
A paz e a bonança de temporais
Catedral da minha fantasia
Desenho o teu rosto em cada dia
Que é de ti, dá-me um sinal lá de onde estás
Ai a saudade nem com o tempo amansa
Não morreu a esperança
Não encontro paz

Eras terras, cinza, lava ardente, o fogo em mim
(Quero-te)
Ilha dos amores, sonho sem fim
Perguntei ao vento em que redes te prendeu
(Quero-te)
Não me respondeu, riu-se de mim

Sem comentários:

Enviar um comentário