sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sentei-me no parapeito da janela
E namorei a noite
Misteriosa
Encantadora...
Esconde tudo o que é menos belo
Deixa-me as estrelas
Para iluminarem os meus pensamentos
Os sons que tento decifrar
Sons que ecoam longe
Que surgem como vozes
De anjos que vagueiam
Na noite que não é silenciosa
Noite de paixões de nuvens amorosas
Que seguem indiferentes a quem as observa

Sentada no parapeito da janela
A brisa fresca da noite
Beija o meu rosto
Beijos suaves
Que arrepiam os meus sonhos
Tranquila absorvo
Tudo de belo
Que a noite tem
E os meus sentimentos
Iluminam-se de ti...
(Cris Anvago)

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