segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

    Atravessei a porta do futuro
    As estrelas brilhavam mais
    A lua era mais imponente
    Incendiava a noite
    As pessoas, um mar de gente...
    Não se conheciam
    Cada um estava no seu pequeno mundo
    Uma era de tecnologia
    Da mais avançada, a mais vulnerável
    Onde toda a gente não acreditava em ninguém
    Cada um pensava que possuía o mundo
    Vulneráveis estavam os corações
    Pobres, sozinhos, abandonados
    Sozinhos não eram nada
    E nem se apercebiam
    Voltei para o presente
    Onde ainda existe um pouco de esperança
    Onde as pessoas se preocupam com outras
    Amam e sorriem
    Sabem que não são o centro do mundo
    Será mesmo assim?
    Ou é fantasia minha?
    (Cris Anvago)

Sem comentários:

Enviar um comentário