Serei muito
pouco
se ignorar o
muito
que existe dentro
de mim!
A voz que
grita
o sangue que
dança
nas veias
que se espreguiçam
num bailado
sem fim.
A melodia
cresce
e floresce
nos lábios
que
trauteiam a canção
repetida
dias sem parar.
Sempre é
preciso recomeçar!
Quando o dia
amanhece
o espanto
acontece
no segundo
após acordar
nos lábios sedentos
de mel
sempre com
desejo de beijar
Um novo dia
que nasce.
Abraçar os
instantes
da vida que
pulsa
Sem ignorar
a beleza que me embala
serei muito
pouco
quase nada…
Sempre é
preciso recomeçar!
Não posso
ignorar o grito profundo
vulcão que
nasce
nem sei bem
de onde
força e
vontade
dar-lhe
plena liberdade
para que
floresça
e cresça
fora de mim!
Cris Anvago
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