A brisa que acariciava os segredos
Soltou-se e esvoaçou suave
Perante obstáculos, muros e medos...
Na chuva da tarde soltaram-se suspiros
Coração que dispara na corrida
Nos lamentos que se esvaíram no tempo
Cortina de luz na vida
Dança nas gotas
Cascatas de sorrisos
No “flash” de uma máquina antiga
Ficaram gravados a preto e branco
Pedaços pouco visíveis da infância
Entre o vinil da música que entoava
No gira-discos antigo
Onde a agulha se esforçava
Para não saltar as palavras cantadas
Joelhos esfolados
Com pensos rápidos enfeitados
Escondiam-se os corpos atrás das árvores
Nas brincadeiras onde todos se escondiam
E na grande correriam esforçavam-se
Por chegar primeiro á grande árvore
O esforço era recompensado
Corações acelerados
Crianças que sorriam
Assim muitas infâncias
Num país cinzento enchiam os dias
De gritos, medos e fantasias
A brisa que acariciava os segredos
No diário desvendados e fechados a cadeado
Infâncias ao ar livre!
(Cris Anvago)
Soltou-se e esvoaçou suave
Perante obstáculos, muros e medos...
Na chuva da tarde soltaram-se suspiros
Coração que dispara na corrida
Nos lamentos que se esvaíram no tempo
Cortina de luz na vida
Dança nas gotas
Cascatas de sorrisos
No “flash” de uma máquina antiga
Ficaram gravados a preto e branco
Pedaços pouco visíveis da infância
Entre o vinil da música que entoava
No gira-discos antigo
Onde a agulha se esforçava
Para não saltar as palavras cantadas
Joelhos esfolados
Com pensos rápidos enfeitados
Escondiam-se os corpos atrás das árvores
Nas brincadeiras onde todos se escondiam
E na grande correriam esforçavam-se
Por chegar primeiro á grande árvore
O esforço era recompensado
Corações acelerados
Crianças que sorriam
Assim muitas infâncias
Num país cinzento enchiam os dias
De gritos, medos e fantasias
A brisa que acariciava os segredos
No diário desvendados e fechados a cadeado
Infâncias ao ar livre!
(Cris Anvago)
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