sábado, 1 de março de 2014

Danço nua na rua deserta
E a chuva cai insistente
Gota a gota incerta
escorre pelos meus seios
onde moram os teus beijos
O vento abraça-me
E a pele arrepia
Oiço a tua misteriosa melodia
Danço na loucura do tempo
Como se nesse momento...
O mundo me pertencesse
Sinto que sou dona de mim
Solta, já caminho apressada
Corro e adivinho
Que em casa, os teus braços
estão abertos só para mim
Abro a porta, olho para ti
Vejo e sinto o sol
Mergulho
Na liberdade do teu corpo
Que me espera quente...
(Cris Anvago)

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