sábado, 24 de maio de 2014

UMA CHÁVENA DE CHÁ

O vento lá fora agita as folhas frágeis das árvores
No calor do quarto ignoro a ventania
Entre as mãos uma chávena de chá quente
Saboroso e aconchegante
Recordo conversas que se entrelaçam
Nas horas que, devagar, passam
Entre palavras e risos verdadeiros
O chá suavemente escorre na garganta...
Aquece o meu corpo
E, as palavras que se soltam
Escondem-se nos teus olhos brilhantes
O telefone toca e solta-se o sorriso
Num ápice um carinho que percorre a distância
Aqueço as mãos na chávena de chá
Fervem as tuas palavras no meu ouvido
Na noite fria
O chá, a voz, o carinho…a tua companhia…
(Cris Anvago)
 

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