quarta-feira, 24 de setembro de 2014

TEMPESTADE

    Sou tempestade na tua pele
    Habituada a uma leve primavera
    Agitam-se no teu corpo ondas...
    Que antes eram riachos
    Sou chuva nos teus poros
    Após ser sol no teu ventre
    Sou fogo nas coxas que dançam
    Nas pernas que se espreguiçam
    Na cama revolta de nós
    Sou tempestade
    Oiço o eco da tua voz na montanha que subimos
    A respiração ofegante no mar que mergulhámos
    Deixo-te sem rumo
    Sem saberes onde te encontras
    Mas eu encontro sempre o teu lado mais secreto
    Que pouca gente conhece
    Entras na tempestade e corres
    Abraças-me com a intensidade de um furacão
    Sou….ou não?
    (Cris Anvago)

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